Bulling, tortura psicológica e social

13/04/2012 18:28

 

Nos últimos anos temos ouvido falar muito sobre o bullying, um comportamento agressivo e preconceituoso cometido por um indivíduo, ou grupo, com o objetivo de intimidar, agredir e expor as pessoas a situações humilhantes, por supostamente estarem fora dos padrões estabelecidos e, conseqüentemente, sujeitas a exclusão O bullying atinge mais diretamente os jovens e pode ser visto nas escolas, através de apelidos pejorativos, constrangimentos e exclusão.

As vítimas tornam-se objeto de “diversão”, e podem apresentar sintomas como baixa autoestima, evasão escolar, ansiedade, agressividade, depressão, anorexia, bulimia e transtornos obsessivos compulsivos. Em casos mais graves há quadros de esquizofrenia, homicídio e até suicídio. Os pais e professores devem estar atentos ao problema porque as conseqüências psicológicas podem ser irreparáveis.

O bulliyng sempre existiu nas escolas e ambientes familiares, mas foi a partir da década de 80 que se tornou objeto de estudo, comprovando estar relacionado a problemas psicológicos graves. Com a chegada da Internet, surgiu o cyberbullying, uma agressão organizada contra uma pessoa e alimentada por meio de blogs e sites de relacionamento.

Atualmente se tornou comum as diferenças entre os jovens irem parar na Internet com a criação de comunidades do tipo “eu odeio o fulano”, um espaço aberto para insultos e injúrias de todo tipo. Em muitos casos, os jovens chegam até a ameaçar seus opositores com frases como: “você vai se arrepender de ter nascido”. Um estudo apontou que um em cada seis estudantes já sofreu agressões organizadas nas comunidades virtuais.

Vários foram os fatores apontados para o crescimento deste fenômeno, entre os quais destacam-se: o individualismo, o preconceito, as distorções dos valores éticos e a permissividade excessiva por parte dos pais. Os resultados sãos indivíduos causadores de bullying, os chamados bullies, que têm como prática comum e considerada normal a violência e o constrangimento a quem não está dentro dos padrões estabelecidos pelo agressor.

SAIBA MAIS DETALHES : https://bullystg.wordpress.com

(Texto de Luciana Mendes, Revista de Aparecida, Ano 9, nº 102)

Colaboração: Felipe Rasmussen Consolim


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